domingo, 14 de junho de 2009
POEIRA NAS ESTRELAS
Para quem não assistiu ou acompanhou alguns episódios da série POEIRA NAS ESTRELAS,
exibida pelo programa FANTASTICO, segue o link com todos os episódios da série.
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
Buraco Negro
Pela “morte” de uma estrela gigantesca. As estrelas são um imenso e incrível reator de fusão, pelo fato de as estrelas serem imensas e feitas de gás, existe um campo gravitacional intenso que tenta constantemente fazê-las entrar em colapso, sucumbirem dentro de si mesmas. As reações de fusão que ocorrem no núcleo são como uma gigantesca bomba de fusão que tenta explodir a estrela. O equilíbrio entre as forças gravitacionais e as forças explosivas define o tamanho da estrela. Quando a estrela morre essas reações são interrompidas, pois o combustível para essas reações é consumido (isso que causa a morte da estrela). Ao mesmo tempo, a gravidade da estrela atrai a matéria para o interior e comprime o núcleo. À medida que o núcleo é comprimido, este se aquece e cria uma explosão, arremessando para o espaço a matéria e a radiação. O que fica é o núcleo altamente comprimido e extremamente maciço, onde a gravidade do núcleo é tão forte que nem a luz consegue escapar. Esse objeto literalmente desaparece da visão. Como a gravidade do núcleo é muito intensa, ele se afunda na estrutura do espaço-tempo, criando nele um buraco. Esse objeto é chamado de buraco negro.
Concepção artística de um buraco negro
(fenda na estrutura do espaço-tempo).
Tipos
Os buracos negros se dividem em dois tipos o de Schwarzschild, caracterizado por ser um buraco negro sem rotação; e o de Kerr um buraco negro com rotação. O buraco negro de Schwarzschild é o mais simples, seu núcleo não girava enquanto era estrela, então não gira após ter virado um buraco negro. O buraco negro de Kerr, (provavelmente a forma mais comum na natureza), gira porque a estrela do qual foi formado estava girando. Quando a estrela em rotação entra em colapso, a rotação do núcleo é transferida ao buraco negro (conservação do momento angular).
Os buracos negros, assim como outros objetos cuja atração gravitacional é extrema, retardam o tempo significativamente devido aos efeitos gravitacionais. Os Buracos negros causam de fato distorção espaço-temporal notável, relacionada com o efeito de lente gravitacional.
Se conseguíssemos observar uma queda real de um objeto num buraco negro, de acordo com as simulações virtuais, veríamos este mover-se cada vez mais devagar à medida em que se aproximasse do núcleo massivo.
Novidades do Assunto:
Descobertos buracos-negros 'gêmeos'
Especialistas do Observatório Nacional de Astronomia Óptica, do Arizona, nos Estados Unidos, anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de dois buracos-negros gigantes, orbitando um no outro, no centro de uma galáxia. O sistema foi encontrado a aproximadamente 5 bilhões de anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a cerca de 10 trilhões de quilômetros).
quarta-feira, 10 de junho de 2009
HUBBLE
A história da NASA não estaria completa sem uma menção ao Telescópio Espacial Hubble. Ele foi lançado inicialmente com um defeito de fabricação em uma de suas lentes. O erro de dois mícrons significava que os dados de imagem enviados pelo Hubble eram praticamente inúteis.
Durante uma missão do ônibus espacial, enviada em dezembro de 1993 para consertar o telescópio Hubble, um pacote óptico especial foi instalado para corrigir os defeitos do espelho original. Basicamente, o Hubble abrigava um par de lentes acopladas a ele.
Desde então, o Hubble se transformou em um dos mais valiosos instrumentos da história da astrofísica, enviando-nos algumas das mais surpreendentes imagens do cosmos jamais vistas. A galeria de imagens abaixo é apenas uma amostra de alguns dos fenômenos mais impressionantes captados pelo Hubble.
Já está obsoleto.
Os seus sucessores serão ultraleves e compactos, com espelhos de alumínio. Com eles será possível sondar a estrutura do cosmos, a vida das galáxias, assim como a matéria escura, que parece constituir 95% do universo. O maior telescópio europeu, o VLT , deve custar menos de 500 milhões de dólares, menos da metade do valor do Hubble. Com seus 4 grandes espelhos é capaz de coletar 40 vezes mais luz e colocar em atividade 4 equipes de cientistas diferentes simultaneamente . A evolução científica irá reduzir o custo das sondas, satélites e telescópios espaciais, o que, aliás já está ocorrendo. O Hubble era um instrumento já ultrapassado, quando foi lançado. Além de ter ficado muito tempo encaixotado a espera de desenvolvimento das lançadeiras espaciais, seu lançamento sofreu um grande atraso em virtude do acidente com o ônibus espacial Challenger em 1986. Novos telescópios começaram a surgir na última década em substituição ao grande Hale de 5 metros de diâmetro, instalado em 1947, no monte Palomar, na Califórnia. Durante quase meio século, o monstro de 500 toneladas não conheceu nenhum rival. Foi necessário esperar o ano de 1989 para que surgisse o NTT ( New Tecnology Telescope) de 3,5 m , em La Silla, Chile. Uma dezena de telescópios gigantes, com diâmetro de 6 a 10 metros, encontra-se em construção no mundo. O 1º foi inaugurado em 1992, no Havaí: o Keck de 10 M de diâmetro. Os grandes telescópios só foram possíveis graças aos progressos ópticos e eletrônicos recentes. A óptica ativa corrige defeitos instrumentais e a adaptativa será capaz de corrigir defeitos da turbulência.
O nome do telescópio espacial Hubble é uma homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Hubble, responsável pela descoberta das nebulosas e pela constatação de que o universo continua em expansão.
NEBULOSAS
Olho de gato
NGC 6543 é uma das nebulosas planetárias mais complexas jamais descobertas. Suspeita-se que se trata de um sistema de estrelas gêmeas, devido à variedade de jatos dos gases presentes.
A nuvem de poeira da Nebulosa de Carina que vemos aqui está sendo formada por grandes quantidades de radiação de alta energia e pelo vento solar de uma estrela próxima.
O gás hidrogênio forma estas nuvens similares a dedos na Nebulosa da Águia. Novas estrelas estão se formando nesta nuvem, em que uma "impressão digital" é tão grande como o nosso sistema solar.
Nebulosa Lagoa
A Nebulosa Lagoa, a 5.000 anos-luz de distância, se distorce em espirais parecidas com tornados devido às diferenças de temperatura entre o calor interno e a superfície fria das nuvens.
Esta fotografia da nebulosa NGC 3603 revela diferentes etapas da vida das estrelas, com novas estrelas se formando em um aglomerado estelar.
AS GALÁXIAS
Não confunda com a fissão nuclear, processo utilizado nas usinas nucleares. Neste caso ocorre exatamente o contrário da fusão: Átomos muito pesados (como o Urânio) são quebrados, liberando energia. Infelizmente o resíduo desse processo é radioativo.
Já numa estrela de nêutrons não há mais átomos, todos os prótons se juntaram ao elétrons formando nêutrons. No mesmo espaço que ocupava um átomo, há agora uma massa um trilhão de vezes maior. É como ter o Maracanã repleto de bolas
Curiosidades!! |