Pela “morte” de uma estrela gigantesca. As estrelas são um imenso e incrível reator de fusão, pelo fato de as estrelas serem imensas e feitas de gás, existe um campo gravitacional intenso que tenta constantemente fazê-las entrar em colapso, sucumbirem dentro de si mesmas. As reações de fusão que ocorrem no núcleo são como uma gigantesca bomba de fusão que tenta explodir a estrela. O equilíbrio entre as forças gravitacionais e as forças explosivas define o tamanho da estrela. Quando a estrela morre essas reações são interrompidas, pois o combustível para essas reações é consumido (isso que causa a morte da estrela). Ao mesmo tempo, a gravidade da estrela atrai a matéria para o interior e comprime o núcleo. À medida que o núcleo é comprimido, este se aquece e cria uma explosão, arremessando para o espaço a matéria e a radiação. O que fica é o núcleo altamente comprimido e extremamente maciço, onde a gravidade do núcleo é tão forte que nem a luz consegue escapar. Esse objeto literalmente desaparece da visão. Como a gravidade do núcleo é muito intensa, ele se afunda na estrutura do espaço-tempo, criando nele um buraco. Esse objeto é chamado de buraco negro.
Concepção artística de um buraco negro
(fenda na estrutura do espaço-tempo).
Tipos
Os buracos negros se dividem em dois tipos o de Schwarzschild, caracterizado por ser um buraco negro sem rotação; e o de Kerr um buraco negro com rotação. O buraco negro de Schwarzschild é o mais simples, seu núcleo não girava enquanto era estrela, então não gira após ter virado um buraco negro. O buraco negro de Kerr, (provavelmente a forma mais comum na natureza), gira porque a estrela do qual foi formado estava girando. Quando a estrela em rotação entra em colapso, a rotação do núcleo é transferida ao buraco negro (conservação do momento angular).
Os buracos negros, assim como outros objetos cuja atração gravitacional é extrema, retardam o tempo significativamente devido aos efeitos gravitacionais. Os Buracos negros causam de fato distorção espaço-temporal notável, relacionada com o efeito de lente gravitacional.
Se conseguíssemos observar uma queda real de um objeto num buraco negro, de acordo com as simulações virtuais, veríamos este mover-se cada vez mais devagar à medida em que se aproximasse do núcleo massivo.
Novidades do Assunto:
Descobertos buracos-negros 'gêmeos'
Especialistas do Observatório Nacional de Astronomia Óptica, do Arizona, nos Estados Unidos, anunciaram nesta quarta-feira a descoberta de dois buracos-negros gigantes, orbitando um no outro, no centro de uma galáxia. O sistema foi encontrado a aproximadamente 5 bilhões de anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a cerca de 10 trilhões de quilômetros).
Nenhum comentário:
Postar um comentário